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Salvador investe R$275 milhões em projetos ambientais

O Painel Salvador de Mudança do Clima debateu, na manhã desta terça-feira (20), alternativas de financiamento para ações no âmbito climático por governos e pela iniciativa privada. O painel foi instalado ontem, na abertura da Semana do Clima, evento organizado pela ONU e pela Prefeitura que acontece no Salvador Hall (Paralela) até esta sexta-feira (23).

A diretora de Captação de Recursos da Casa Civil da Prefeitura, Ana Benvinda, esteve presente e falou sobre o protagonismo da cidade em projetos de economia resiliente. Atualmente, cerca de R$ 275 milhões estão sendo investidos em intervenções municipais de cuidado com o clima.

Além disso, como explica a própria diretora, a administração municipal age em iniciativas como a elaboração do Plano de Mitigação contra as Mudanças Climáticas, cujos estudos tiveram início agora, com financiamento pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), e a preparação do Plano de Saneamento Básico.

“Um plano de mitigação está sendo desenvolvido pelo município. Mas, para além disso, Salvador está elaborando uma série de outras ações, a exemplo do Plano de Saneamento, que está em fase de processo licitatório. O plano apresenta um diagnóstico e medidas propositivas de maneira participativa, por meio de fóruns com a comunidade”, apontou.

Operações de crédito – Benvinda destacou que a escolha de Salvador para o financiamento do Plano de Mitigação contra as Mudanças Climáticas pelo BID se deve ao cuidado da Prefeitura e do alinhamento da mesma às políticas do banco no que se trata ao zelo com o clima. Desde o início da atual gestão, Salvador contratou quatro grandes operações de crédito com organismos multilaterais.

Para Ana Benvinda, o grande legado das operações de crédito é o da melhoria institucional e da preocupação com o cidadão através de um outro olhar, já que algumas dessas exigências, como, por exemplo, as salvaguardas ambientais e sociais, dão acesso a novas práticas e novas metodologias de trabalho. “Eu sempre digo que é preciso trazer para dentro da gestão essas novas práticas, que contemplam um novo olhar para a participação e escuta do cidadão”, afirmou.

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